terça-feira, 6 de novembro de 2007

O Que é O Cancro?


As células normais dividem-se, crescem e morrem. Quando células anormais não seguem esta sucessão de eventos pode haver lugar ao desenvolvimento de cancro. Mas o que é então o cancro?

O cancro é uma doença multifactorial caracterizada por um grupo de células que cresce e se divide anormalmente, que invade e destrói os tecidos adjacentes e que pode propagar-se para órgãos distantes daqueles onde teve origem. Esta doença pode afectar pessoas de todas as idades, mas o risco para os tipos de cancro mais comuns tende a aumentar com a idade, uma vez que o processo pelo qual uma célula normal se transforma num tumor canceroso leva, geralmente, vários anos.

Para o cancro ter início, uma única célula anormal, isto é com danos em um ou mais genes, é quanto basta. Estas injúrias podem ser causadas por carcinogénicos tais como agentes infecciosos, radiações, metais pesados ou compostos orgânicos, entre outros. Outras anomalias genéticas que levam ao surgimento de cancro podem resultar de erros adquiridos ao acaso durante a replicação do ADN (ácido desoxirribonucleico) ou podem ser herdadas e, neste último caso, já estarem presentes nas células na altura do nascimento. Os principais factores de risco associados ao cancro e que são modificáveis ou evitáveis são o consumo de tabaco, uma dieta incorrecta, a inactividade física, vírus e bactérias e a exposição solar excessiva. Outros factores de risco que podem ser evitados ou modificados incluem o consumo de álcool, a poluição, a exposição ocupacional e o estatuto socioeconómico. Quanto aos que não se podem evitar ou modificar tem-se a hereditariedade, o envelhecimento, o sexo e a etnia ou raça.

As anomalias genéticas encontradas nas células do cancro afectam particularmente duas classes de genes. Os oncogenes, ou promotores de cancro, que são activados e fazem com que as células cancerígenas sejam capazes de crescer e se dividirem aceleradamente, de se protegerem contra a apoptose (morte celular programada), de não reconhecerem limites dos tecidos e de se instalarem noutras regiões do corpo. Os genes supressores de tumores que são habitualmente inactivados nas células cancerígenas, resultando numa replicação inadequada do ADN, numa perda do controlo sobre o ciclo celular, numa orientação e numa adesão incorrectas nos tecidos e numa descoordenação com as células protectoras do sistema imunitário.

A classificação do tipo de cancro depende do tecido de origem do mesmo e das células normais com as quais se assemelham mais as células cancerígenas. Como exemplo de categorias gerais de cancros tem-se o carcinoma, que é maligno e resulta de células epiteliais; o sarcoma, também maligno e que deriva do tecido conjuntivo ou células mesenquimatosas; o linfoma e a leucemia, que são malignos e têm origem em células hematopoiéticas (formadoras do sangue).

Porque o cancro representa uma das principais causas de morte a nível mundial, abundante investigação tem sido dedicada a esta doença e embora já muito se saiba, ainda há muito mais a descobrir.

Metástase

A metástase ocorre quando células cancerígenas do tumor original penetram em vasos linfáticos ou sanguíneos e são transportadas para diferentes partes do corpo e, eventualmente, formam tumores secundários, em tecidos normais longe do tumor que lhes deu origem. Só células malignas têm essa capacidade.

Melanoma

O melanoma é um tumor maligno com origem nos melanócitos, ou seja, nas células que produzem o pigmento melanina, que é responsável pela cor de pele, cabelo e olhos. A maioria dos melanomas são pretos ou castanhos, mas também podem ser rosáceos ou brancos. O melanoma é a forma mais séria de cancro de pele. No entanto, se for diagnosticado e tratado precocemente é quase 100% curável. Caso contrário, pode metastizar muito facilmente. A sua principal causa é a exposição solar exagerada e o uso de solários.

Vacinas na luta contra o cancro

Uma das principais causas de cancro do colo do útero é o papilomavírus humano (HPV), passível de transmissão sexual. Hoje, já existem duas vacinas contra os dois tipos de HPV responsáveis por 70% dos casos deste cancro. No entanto, há outras causas para este cancro e ambas as vacinas não são 100% eficazes

Fonte:Açoriano Oriental

2 comentários:

Alda disse...

Aida, toda a informação sobre esta doença é importante! Obrigado.
Passei para te deixar um beijinho.
Boa semana! Fica bem!

Anônimo disse...

....

Aida, linda!

Sabes já andam para aí umas bocas de que eu agora não venho aos blogues das cachopas.....

Ciúmes???

Não. É que ando meia mole e muito mandriona....
Mas a coisa vai mudar....
Me aguardem, vocês vão ver!

Beijinhos e beijocas. laura